quinta-feira, 30 de dezembro de 2010


Mãe D'Água foi fundada no início do século XX, quando Leonardo Camboim, dono de uma gleba de terra, chegou ao município acompanhado dos seus irmãos João, Cirilo e Emiliano e construiu uma casa próxima do Rio da Cruz, e seus irmãos foram residir em Cacimbas, Covão e Alecrim.

As pessoas começaram a se aglomerar na localidade e deram início à feira livre, que acontecia semanalmente, aos domingos. Com o passar dos anos, a feira foi transferida para a terça permanecendo até os dias atuais.

A localidade foi inicialmente batizada de Vila do Rapa, depois Vila de Mariópoles e, finalmente Mãe D'Água em razão dos olhos d'água da região.

Em 7 de janeiro de 1949, o povoado passou a Distrito pela Lei 318 e em 26 de dezembro de 1961, através da Lei 2.686, oficializada pelo então governador da Paraíba, Dr. Pedro Moreno Gondim, transformou o distrito em município.
Paraíba é representada por alunos de Escola Municipal Manoel Nunes Trindade de Mãe d’água

Os estudantes Matheus Oliveira Mota, de 12 anos, e Aline Oliveira Mota, 14, ambos estudantes da Escola Municipal Manoel Nunes Trindade, da cidade de Mãe d’água-PB, representaram a Paraíba nas Olimpíadas Nacional de Xadrez que aconteceram nos dias 03, 04 e 05/12/2010, em Goiania-GO. Esta é a 4ª vez consecutiva que a cidade de Mãe d’água representa o Estado nos Jogos Escolares Brasileiros, na modalidade xadrez, em competições realizadas em várias cidades do Brasil. Matheus e Aline são campeões Paraibanos na categoria 15/17 anos.

Os irmãos têm como professor, Severino Amâncio (Biu), que há quase dez anos ensina aos alunos das escolas Municipais de Mãe d’água os passos desse jogo milenar, que também é utilizado como disciplina em algumas escolas do país.

A secretária de Cultura, Esporte e Lazer do Município, Rosana Leão de Sousa Monteiro, disse que assim como bons poetas, a cidade também tem sido uma fonte de bons jogadores. Para ela, isso se deve ao incentivo dado pela administração, por acreditar que o xadrez contribui com o raciocínio lógico dos alunos. “Depois que eles começaram a jogar xadrez, o rendimento em algumas matérias, como por exemplo, matemática, tem sido muito maior. Os professores comprovam o que eu estou dizendo”. Revelou a secretária Rosana Leão.

Segundo o prefeito Péricles Viana Junior (Junior Tota), a prefeitura vai continuar mantendo essa atividade lúdicodesportiva no município, pois tem observado um retorno considerável. “Essas crianças só nos enchem de orgulho. Não bastasse o rendimento escolar que elas estão tendo, através delas o nome de Mãe d’água é conhecido hoje em todo o País”. Finalizou o prefeito Tota. (CM)
Mãe d’água comemora 49 anos de emancipação política

A cidade de Mãe d’água comemorou neste domingo, dia 26 de dezembro, o 49º aniversário de emancipação política. Para marcar a data, a prefeitura Municipal elaborou uma vasta programação que se iniciou na segunda-feira, dia 20/12, com várias atividades culturais, a exemplo de oficinas de teatro e dança, e apresentação da banda de flauta, Doce Melodia, formado por crianças do PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - que aconteceram no Ginásio de Esportes “O Totão” e no Clube Municipal.

No domingo, dia 26, data de aniversario da cidade, foi elaborada uma programa especial que começou com o prefeito do Município, Péricles Viana de Oliveira Junior – Junior Tota – fazendo o hasteamento da bandeira, às 08:00h. Às 17:00h ele fez o descerramento da bandeira e do corte do bolo com mais de 30 kl, que foram distribuídos com as pessoas presentes. À noite a programação continuou com a celebração de uma missa em ação de graças pelo padre Leonardo Henrique, na Igreja Nossa Senhora da Conceição.

O ponto alto da programação aconteceu às 21:00h com apresentações de bandas em praça pública. Duas grandes atrações atraíram centenas de pessoas: Forró Bom Só Só, que encantou o público mais velho com o autentico forró pé de serra; e a banda Forró Pegado, de JP, considerada a grande atração do momento, especialmente entre os mais jovens.

No palco, o prefeito Tota, acometido de uma virose, foi representado pelo vice-prefeito Dr. Augusto Márcio, que agradeceu o empenho da coordenação do evento, formado por funcionários públicos do Município, e as boas vindas aos visitantes.

Para o prefeito Junior Tota, que depois de uma leve recuperação fez questão de passar pelo local da festa, a programação festiva comemorativa dos 49 anos de emancipação política de Mãe d’água atendeu as expectativas, não só da população local, como também de municípios de outras regiões, uma vez que um grande número de pessoas foi registrado durante o evento, vindo principalmente de Patos, Teixeira, Maturéia, São José do Bonfim e Santa Terezinha.

Para o próximo ano, quando Mãe d’água comemorará 50 anos de elevação à categoria de cidade, o prefeito prometeu buscar parcerias com os governos Federal e Estadual, e promover um evento que entrará prá história do Município.

Resumo Histórico

Mãe D'Água foi fundada no início do século XX, quando Leonardo Camboim, dono de uma gleba de terra, chegou ao município acompanhado dos seus irmãos João, Cirilo e Emiliano e construiu uma casa próxima do Rio da Cruz, e seus irmãos foram residir em Cacimbas, Covão e Alecrim.

As pessoas começaram a se aglomerar na localidade e deram início à feira livre, que acontecia semanalmente, aos domingos. Com o passar dos anos, a feira foi transferida para a terça permanecendo até os dias atuais.

A localidade foi inicialmente batizada de Vila do Rapa, depois Vila de Mariópoles e, finalmente Mãe D'Água em razão dos olhos d'água da região.

Em 7 de janeiro de 1949, o povoado passou a Distrito pela Lei 318 e em 26 de dezembro de 1961, através da Lei 2.686, oficializada pelo então governador da Paraíba, Dr. Pedro Moreno Gondim, transformou o distrito em município.

dia em que a TV parou Mãe D’Água
09 de abril de 2008
Em 1950, o atual município de Mãe D'Água, a 346 Km de João Pessoa, era uma vila de agricultores, dedicados à fabricação de rapadura e ao plantio de algodão. Mas, no sítio Alecrim, a uma légua de distância do centro urbano, neste mesmo ano celebrava-se uma grande festa, com a intenção de se comemorar a compra de um rádio, equipamento de comunicação desconhecido nesta área sertaneja. A mesma coisa aconteceria 22 anos depois, quando um grupo de famílias contribuiu, com dinheiro, para a compra de um televisor. A calçada da casa onde foi instalado o aparelho passou a atrair, todas as noites, grande número de curiosos dos dois sexos, de idades variadas.
Fatos pitorescos assim estão sendo descobertos por uma equipe de professores do Curso de Licenciatura Plena em Geografia, da Fundação Francisco Mascarenhas, de Patos, com o objetivo de resgatar para o futuro dados históricos e interessantes que contribuíram para a formação de diversos municípios sertanejos. Em Mãe D'Água, essas informações foram levantadas a partir do relato de pessoas idosas ou baseadas em documentos.

Coordenada pelo professor Osman Lopes, a pesquisa foi concluída, também, graças à colaboração de estudiosos residentes no município, que demonstraram interesse em resgatar, para a posteridade, a história da terra colonizada por seus avós, enfatizando, inclusive, os fatos pitorescos. Um deles fala que as terras que hoje formam o município foram doadas a São Sebastião. Mas, como no local não existia nenhuma estátua do santo, Leonardo Camboim, o fundador, doou aos moradores uma imagem de Nossa Senhora das Dores, comprada por Padre Cícero, em Juazeiro (CE).

Até 1941 Mãe D'Água era um município quase isolado. As comunicações, a pé ou a cavalo, eram feitas através das serras que circundam o Pico do Jabre. O que saía ou entrava na vila, era transportado em lombo de jumentos. Foi aí que surgiu um homem conhecido por Zuca, que morava no sítio Apertado, hoje situado no município de São José do Bonfim. Zuca procurou o então prefeito de Teixeira, o famoso doutor Otávio, e pediu a construção da estrada ligando Mãe D'Água a São José do Bonfim.

A estrada nasceu no peito e na raça. Zuca foi encarregado de angariar donativos particulares, a fim de ajudar no pagamento da empreitada. O ano de 1941 não havia ainda terminado, quando Zuca e Dr. Otávio saíram de São José do Bonfim para Mãe D'Água, a bordo de um caminhão Studebacker, fabricado em 1936, com o objetivo de inaugurar a nova estrada. Foi aquela festa. A estrada ainda hoje é a mesma, salvo a interferência de pequenas correções topográficas.

E como foi que Mãe D’Água se originou? A equipe de pesquisadores da Fundação Francisco Mascarenhas diz que a fundação dos alicerces do município teve origem numa gleba de terra que pertencia ao pioneiro Eduardo Camboim. Ele e três irmãos - João, Emiliano e Cirilo -, resolveram tomar posse de suas terras. Concretizaram este sonho no início do século XX, quando partiram do sítio Riacho do Cipó, em Catingueira, para cumprir a missão.

A cultura do algodão, bem desenvolvida nesta área serrana, logo atraiu outros moradores, que chegavam para desenvolver outros plantios ou trabalhar nos já existentes. As casas foram sendo construídas numa rapidez fora do comum. Poucos meses depois, já com uma razoável população, a vila que nascia foi batizada de Umbuzeiro, por causa do grande número dessas árvores encontradas nos arredores.

Leonardo Camboim construiu a primeira casa em 1901, o mesmo ano em que foi realizada a primeira feira. Os diversos bancos armados na feira venderam tudo em poucas horas. Ficaram "rapados". Este episódio contribuiu para que a localidade passasse a ser chamada Vila do Rapa. A denominação de Mãe D'Água surgiu por causa das diversas fontes d'água encontradas na região, cuja potabilidade era elogiada pelos moradores e visitantes.

Em 1936, pessoas influentes se associaram e compraram o primeiro veículo motorizado de Mãe D'Água. Era um caminhão, utilizado pelos sócios, para transportar algodão com destino a Patos. Os primeiros telefones instalados em Mãe D'Água dependiam de baterias, a cujos terminais eram ligados fios, encimados por postes de madeira. O inusitado dessa história é que, quando um telefonema era dado para o município, os demais também anunciavam a chamada, simultaneamente. "Ninguém tinha privacidade", comenta o prefeito Júnior Tota, 34 anos.

Nos dias atuais, Mãe D'Água quer ser reconhecida como"a cidade das muitas atrações". "Nossa melhor mercadoria à venda é a natureza, a tranqüilidade e a vocação que temos para o turismo selvagem ou ecológico", diz Alexandre Barros, 24 anos, diretor de turismo do município. Segundo ele, Mãe D'Água é o lugar ideal para quem deseja descansar do barulho do mundo moderno. "Nosso povo considera a hospitalidade como tradição", explica.

Um dos fatos que se liga muito à existência de Mãe D'Água é que conta a teimosia dos moradores da antiga Vila de Santa Maria Gorete, hoje Vila Capoeira. O açude Capoeira, que é construído no curso maior do Rio Espinharas, foi iniciado em 1984. Inácio Ramos de Lucena, 55 anos e José Soares da Costa, 67, serviram de fontes de informação para os pesquisadores da Fundação Francisco Mascarenhas e contaram o seguinte:

Inicialmente, o açude iria alcançar a capacidade máxima de 56 milhões de metros cúbicos de água. Isto acarretaria a inundação total da área da vila.Todas as famílias da atual Vila Capoeira foram indenizadas. Também foram liberados lotes de terra em local seguro, para a construção das novas casas. No decorrer das obras o projeto acabou modificado e o açude passou a ter sua capacidade máxima de armazenamento em 53,4 milhões de metros cúbicos de água. A maioria das famílias mudou-se para o hoje distrito de Santa Maria Gorete, cujo primeiro morador foi Costa.

Outras famílias cismaram e não arredaram o pé. Ficaram em Vila Capoeira, mesmo correndo o risco de terem suas casas inundadas. A primeira cheia, registrada em 1985, antes da conclusão da barragem, não chegou nem perto da vila. Isto contribiu para que agricultores dos sítios Aleixo e Alecrim se mudassem para a Vila Capoeira, construindo novas casas. Hoje, 46 famílias residem na Vila Capoeira, explorando a pesca e agricultura como principais atividades. "Em 2004 eu tive um susto grande: quando abri a porta pela manhã notei que as águas haviam chegado a uns 100m da minha casa", lembra o pescador-agricultor Joacil Hipólito da Siva, 32 anos.

Hilton Gouvêa
Mãe d'Água » História

Desde os primeiros dias de sua fundação que o município se chama Mãe D'Água devido a grande quantidade de olhos d'água existentes na região.

Tudo começou por volta de 1810 através do Sr. Leonardo Cambuim que se tornou proprietário do sítio Mãe D'Água situado exatamente no local onde se encontra hoje o município. A feira realizada junto à casa grande do sítio, trouxe grande movimento.

Aos poucos parentes e moradores das redondezas se reuniram e construiram uma capela que foi oferecida a São Sebastião. Ainda hoje existe essa capela que após algumas reformas transformou -se na Matriz.
Fonte: FAMUP
Habitação
Domicílios 895
Domicílios Urbanos 287
Domicílios Rurais 606
Aglomerados Rurais 118
Fonte: IBGE, Contagem da População 1996


Empresas Registradas
Empresas Registradas 4
Indústrias Agropecuárias 0
Indústrias de Pesca 0
Indústrias Extrativas 0
Indústrias de Transformação 0
Energia Gás Água 0
Contrução 0
Comércio e Similares 0
Alojamento e Alimentação 0
Transporte Armazenagem e Comunicação 1
Financeiras 0
Imobiliárias e Serviços 0
Administração e Segurança Pública 1
Educação 0
Saúde e Serviços Sociais 0
Outras 2
Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 1996


Trabalhadores das Empresas Registradas
Total de Trabalhadores 27
Trabalhadores no setor de Pesca 0
Trabalhadores nas Indústrias Extrativas 0
Trabalhadores nas Indústrias de Transformação 0
Trabalhadores no setor de Energia, Gás e Água 0
Trabalhadores no setor de Construção 0
Trabalhadores no Comércio e Similares 0
Trabalhadores nos setores de Alojamento e Alimentação 0
Trabalhadores nos setores de Transporte, Armazenagem e Comunicações 1
Trabalhadores no setor de Intermediação Financeira 0
Trabalhadores no setor Imobiliário 0
Trabalhadores na Administração e Segurança Pública 25
Trabalhadores no setor de Educação 0
Trabalhadores nos setores de Saúde e Serviços Sociais 0
Trabalhadores em outros setores 1
Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 1996


Agropecuária
Estabelecimentos Agropecuários 449
Área dos Estabelecimentos 17599ha
Ocupação com Lavouras 1965ha
Ocupação com Pastagens 1870ha
Ocupação com Matas 5566ha
Números de Bovinos 1649
Números de Suínos 287
Números de Galináceos 10615
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário 1995-1996


Instituições Finaceiras
Agências 0
Valores de Depósitos 0
Valores da Aplicações 0
Media dos Depósitos 0
Media das Aplicações 0
Fonte: Ministério da Fazenda 1996 - 1998


Eleições Presidenciais
Seções Eleitorais 20
Eleitores 3587
Votos Apurados 2438
Votos em Brancos 439
Votos Nulos 307
Votos Válidos 1692
Abstenções 1149
Fonte Tribunal Superior Eleitoral 1998


Vida
Nascimentos 110
Óbitos 14
Casamentos 0
Separacao 0
Divórcio 14
Fonte: IBGE, Estatísticas do Registro Civil 1995
Geografia
latitude 7º15´30"S
longitude 37º25´36"W
área 314km²
altitude 415 m
Fonte BIM IBGE 2000
Saúde
Hospitais 1
Leitos Hospitalares 23
Unidades Ambulatóriais 7
Postos Saúde 3
Centros Saúde 1
Consultórios Médicos 1
Consultórios Odontológicos 1
Unidades Hospitalares Gerais 0
Postos Assistência Médica 0
Internações Hospitaláres 140
Fonte: Ministério da Saúde, DATASUS - 1997
Ensino
Matrículas no Ensino Fundamental 1343
Matrículas no Ensino Médio 0
Matrículas no Ensino PreEscolar 65
Docentes no Ensino Fundamental 45
Docentes no Ensino Medio 0
Docentes no Ensino PreEscolar 3
Estabelecimentos de Ensino Fundamental 16
Estabelecimentos de Ensino Médio 0
Estabelecimentos de Ensino PreEscolar 2
Pessoas com menos de 1 ano de Instrução 1834
Fonte IBGE, Contagem da População 1996
Localização Geográfica
Com uma área total de 177 Km², representando 0,32% do Estado da Paraíba; 0,0114% da Região Nordeste e 0,0021% do Brasil, Mãe d’Água está situada na micro-região da serra do Teixeira, a uma distância de 340 km da capital João Pessoa, limita-se ao norte com Santa Terezinha e Patos; ao sul com Imaculada e a leste com São José do Bonfim, Teixeira e Maturéia, ao oeste com Catingueira e Olho d’Água.
Acidentes geográficos que delimitam fronteiras no Município de Mãe d’Água
• Planalto da Borborema que forma uma quadrijunção dos municípios de Mãe d’Água, Maturéia, Teixeira e Imaculada
• Serra Preta marco de divisa entre Mãe d’Água, São José do Bonfim e Patos.
• Barragem do Capoeira e Serra do Aleixo que servem como divisores entre Mãe d’Água e Santa Terezinha.
• Rio da Cruz delimita fronteiras entre o Município de Mãe d’Água, Imaculada e Catingueira
Aspectos da Vegetação
A cobertura da vegetação nativa da região do empreendimento é bastante descaracterizada em função das atividades antrópicas ao longo dos anos é representada por Caatinga hiperxerófila.
O estrato herbáceo desse ambiente é periódico devido essencialmente a escassez d’água no período seco. Esta estação induz à queda foliar de boa parte da flora arbustiva e arbórea regional. Fenômeno característico da vegetação em questão. Quando ao período chuvoso, cresce o estrato herbáceo, brotam folhas e surge um bom número de espécies floradas. Esta vegetação apresenta-se quase que exclusivamente como mata secundária, oriunda do desmatamento e do cultivo de algodão, fumo e agricultura de subsistência.
Aspectos da Geologia Regional
Segundo o Mapa Geológico do Estado da Paraíba, a região do município de Mãe d’Água está inserida na Província Borborema, Unidade, Lito-estatigráfica Pré-Cambriana, Zona Geotectônica de Teixeira, do Período Pré-Cambiano Superior, composta por rochas Plutônicas Granulares, granitóides: granitos, granodioritos, monzonitos e tona-litos (PEAGR) e Sienitos (PEAQ), que ocorrem na superfície, como no caso os matacões que afloram na área.
Aspectos climáticos
Mãe d’Água possui clima tropical semi-árido seco e úmido. No Sopé do Planalto da Borborema predomina o clima semi-árido úmido e no restante do município o clima semi-árido seco.
As precipitações são bastante irregulares e distribuídas nos meses de janeiro a maio. A média anual de chuva é de 800 mm.
As temperaturas metidas variam entre 25º e 36º ocorrendo oscilações de temperatura durante o ano.
Aspectos Faunísticos
A fauna nativa terrestre da região do município de Mãe d’Água é pouco representativa. O processo de escassez destes animais, subtende-se ao efeito das ações antrópicas desmatamento, caça, ao longo dos anos. Segundo a descrição de moradores do local, as espécimes remanescentes são de pequeno tamanho e reprodutivamente prolíficos, geralmente com seus habitat’s nas matas de encostas de serra da região.
Aspectos Hidrográficos
O Sistema hidrográfico do município de Mãe d’Água pertence a Bacia Hidrográfica do Rio Espinharas, com todos os rios e riachos desaguando no Riacho da Cruz que nasce no Sítio Santo Antonio município de Imaculada na nascente o rio recebe o nome de Rio do Planastro e deságua no Açude do Capoeira, sendo o principal afluente do Rio Espinharas.
A região é caracterizada por drenagens intermitentes. Classificada como de baixo potencial hídrico superficial, com solos pedregosos pouco desenvolvidos altamente impermeáveis. Dá-se o escoamento superficial durante a curta duração das chuvas, e durante a maior parte do ano os riachos secam completamente.
A região é carente de recursos hídricos. O abastecimento da cidade, ainda é precário, sendo a água captada através de poços amazonas, e quando em época de grande estiagem na região, ocorre deficiência de água.
Outro fator que agrava ainda mais o problema da água é a vasta extensão de terras que servem ao plantio de fumo, são cerca de 60 hectares de terras com um consumo diário de mais de 270.000 mil litros de água (cerca de 30 bombas com capacidade de aspersão de 9.000 litros água por hora).
A comunidade por sua vez, explora esse recurso de forma irresponsável, sem dar-se conta de que suas ações predatórias recaem sobre si mesmas.
A conseqüência desses três fatores é que entre os meses de novembro e dezembro a cidade é abastecida por carros-pipa.
Preocupado com esta situação a Prefeitura Municipal e o Governo Federal idealizaram a construção da barragem Estreito do Caititu, que leva este nome em homenagem a um pássaro exótico que entrou em extinção nessa região.
A Barragem Estreito do Caititu será construída no município de Mãe d’Água-PB, com o objetivo de regularizar o fornecimento de água para os habitantes deste município. A construção da obra e a posterior formação do reservatório poderá também disponibilizar água para a agricultura na jusante e para a piscicultura. Serão beneficiados direta ou indiretamente 3.459 habitantes residentes nas áreas urbanas e rurais do Município.
A construção da referida barragem aumentará substancialmente a capacidade de armazenamento de água, oferecendo assim, mais segurança no abastecimento de água para as comunidades de Mãe d’Água, Distrito de Santa Maria Gorete e Vila Capoeira, além da prática de agricultura em vazantes e pequena irrigação em áreas jusantes.
A realização da obra irá contribuir de forma positiva para a melhoria da qualidade de vida da população local, atendendo assim as suas reivindicações relativas à ampliação e melhoria do sistema de abastecimento de água para consumo humano.
Os recursos para construção da obra hídrica são provenientes do Governo Federal, através da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, e estão estimados em R$ 206.110,92, com recursos de contrapartida da Prefeitura Municipal de Mãe d’Água no valor de 1% do total da obra.
O volume total de acumulação d’água está estimado em 235.007,00 m³, ocupando uma área de bacia hidráulica estimada em 12,06 ha.
As obras foram iniciadas neste ano de 2006, houve uma grande geração de renda no município, cerca de 50 famílias foram beneficiadas.
Fontes de pesquisa: Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Prefeitura Municipal de Mãe D’água e Secretaria de Saúde.
Esgoto: Destino e fatores prejudiciais
Existem três afluentes principais que levam os dejetos urbanos para o canal do Rio da Cruz.
Após análise química foi evidenciado em alto grau der contaminação por colifórnio fecal o que indica um grave problema de poluição microbiana no leito do Rio da Cruz.
Não há no Município de Mãe d’Água uma estação de tratamento que amenize a poluição causadas pelos efluentes, o que leva todos os indicadores microbianos direto para o canal do rio, poluindo a água, contribuído para o surgimento de novas doenças na população, além de causar danos ambientais.
História da construção do Açude Capoeira
O presente texto foi feito através de relato de fatos feito pelos senhores Inácio Ramos de Lucena 53 anos e José Soares da Costa, 65 anos ex-moradores da antiga Vila de Santa Maria Gorete e hoje residentes no Distrito de Santa Maria Gorete. E de dados provenientes de pesquisas feita pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente do município de Mãe d’Água.
As obras de construção do capoeira tiveram início no ano de 1984 (segundo dados da SAAMA - Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente do município) durante o governo de Wilson Braga e continuou até 1985.
Inicialmente o açude iria ser feito para alcançar a capacidade máxima de 56.000.000 m³ de água, o eu acarretaria inundação das casas da antiga vila de Santa Maria Gorete, hoje, Vila Capoeira, esse fato fez com que o Estado liberasse a indenização de todas as famílias daquela localidade e lotes de terras para a construção de novas casas em outro local, onde hoje é o Distrito de Santa Maria Gorete. Porém, no decorrer das obras o projeto foi modificado e a capacidade do açude passou a ser 53.450.000 m³ de água, mesmo assim a indenização foi paga, passando a ser do Estado a posse das referidas terras. Em 1984 mais da metade das famílias que ali residiam saíram de suas casas dando início ao atual Distrito de Santa Maria Gorete, tendo como primeiro morador o Sr. José Soares da Costa.
Algumas famílias, porém resistiram a desocupação e continuaram no seu local de origem.
No ano de 1984 o açude teve sua primeira cheia, mesmo antes da conclusão das obras que só ocorreu no ano seguinte. Ao notar que a água não atingiria as casas muitas pessoas vindas de sítios da região como Aleixo e Alecrim e algumas do município de Patos começaram a construir novas casas e habitar as margens do açude onde hoje recebe o nome de Vila Capoeira.
Após a reconstrução do local o número de família cresceu consideravelmente e hoje a Vila Capoeira conta com 44 famílias residindo neste local (segundo SAAMA). A base da economia após o açude mudou, já que antes os habitantes contavam apenas com o período das chuvas para retirar da terra seu alimento, hoje, eles vivem da pesca feita com canoas artesanais onde a maior parte dos peixes é destinado a venda e da agricultura feita através de irrigação onde plantações de melancia feijão e milho são feitas durante todo o ano as margens do açude.
Dentro do açude aparece vegetações características (aquáticas) e pequenos aglomerados de terras cobertas por vegetação verde que ficam emersas quando o nível da água baixa e são denominados de ilhas onde pescadores constroem cabanas para passar a noite quando estão pescando.

Depoimentos
O presente texto foi construído com base em relatos de pessoas idosas e estudiosos desta região: Marcone Alves Monteiro, Edísio Soares Pequeno, Edivaldo Rodrigues da Rocha, Manoel Ferreira Campos, Adailto Barros de Souza, Bivar Alves Monteiro, Rivaldo Sebastião de Oliveira, Rivaldo Campos de Medeiros e Edvan Monteiro de Oliveira.

Fonte de Pesquisa

Fundação Francisco Mascarenhas - FIP
Curso de Licenciatura Plena em Geografia
Disciplina: Hidrogeografia
Professor: Osman

Equipe: Sandra Maria Oliveira Lopes
Jailma de Oliveira Santos
Maria Isabel Soares da Rocha
José Alves Soares Neto
Téssia Michele da Silva
Romário Aleixo

Pesquisa sobre o município de Mãe d’Água
Patos-PB
Dezembro de 2006


maedaguapb.com/index_historia.htm
www.maedagua.pb.probrasil.com.br/
www.auniao.pb.gov.br/v2/index.php?option=com_content&am...
www.cidades.com.br/cidade/mae_d'agua/002404.html
Wikipedia article: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mãe_d'Água_(Paraíba)
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igreja de santa maria gorete

IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS DORES PADROEIRA DE MAE DAGUA VAI PARA POR UMA GRANDE REFORMA, NAS DUAS LATERAIS POIS A MESMA JA NAO ACONMODAVA TODOS OS FIEIS UMA DAS FOTOS DE NOSSA CASA DE ORAÇÃO.

MAE DAGUA CIDADE DE MUITAS CULTURAS BERÇO DA POESIA DE ROMANO DO TEIXEIRA, ANTONIO MOTA , EDISIO ROMANO , ZE BARROS ANCELMO ALEXANDREE TANTOS OUTOS POETA DE RELIGIÃO DE POVO CATOLICOS ASSIM É NOSSA BELA CIDADE DE 49 ANOS DE IDADE.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


neste ultimo domingo dia 26/12/2010, a cidade de mae dagua estava em festa de seu 49 anos emancipação politica desse nosso grande municipio,A prefeitura organizou uma das maiores festa de aniversario da historia dessa cidade, com semana cultural café dos funcionario aulas de danças teatro esporte. mais grande festa aconteceu na noite dia 26 de dezembro com animação da grande banda de forro , forro pegado bomsoso que animaral festa ate o dia amanhecer. vice prefeito DR. Augusto Marcio abriu a festa agradecendo apresença de todos descupando ausencia do prefeito Junior tota que por motivos de saude, ainda nao tinha chegado festa.

sábado, 25 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010


CASAMENTO DE ITAMARA & LAURENILDO REALIZADO DIA 18/12/2010 NA VILA CAPOEIRA COM MAIS UMA FILMAGENS DE NETO FILMAGENS

मे

MAE DAGUA MOSTRA SUA CARA PARA OS TURRISTA COM SUA ARVORES DE NATAL,MAIS UM EVENTO PRATOCINADO PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE MAE DAGUA

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


creche pre escola fagner morrais monteiro realizaram nesta ultima quinta feira 16/12/2010 sua formatura de A B C uma grande festa que teve presença de todos os pais e alunos com presença do senhor prefeito junior tota

domingo, 12 de dezembro de 2010


3 BRINQUEDOTECA INTINERANTE CHEGOU AO SEU FIN NESTA QUARTA FEIRA 07/12/2010 NO SITIO ESCONDIDO FOI O ULTIMO DIA DESTE PROJETO DESSE ANO QU CONTOU COM PRESENÇA DO SENHOR PREFEITO JUNIOR TOTA QUE NO MOMENTO PROMETEU REPERTI ESSE PROGRAMA PARA O ANO , OQUE ESTAR DANDO CERTO NAO MUDA FALOU JUNIOR TOTA.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


mae dagua cidade bela por natureza é de gente muita agradave,bela serra linda cachoeira essa é mi nha cidade venha conhece

prefeitura municipal de mãedagua convida voce para participar do aniversário da cidade de mãe dagua dia 26/12/2010 em praça pública com super banda forro pegado, bom só só

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010


PINTURAS COM AS MÃES

CORTE DE CABELO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MAE DAGUA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ,REALIZA 3 BRINQUEDOTECA INTINERANTE NAS ESCOLAS DAS ZONA RURAL. LEVANDO PARA OS ALUNOS ESPORTE,PINTURA DANÇAS PALHAÇO SALÃO DE BELEZA ASSISTENCIA SOCIAL ENTRE OUTRAS,ALEM DE PROPOCIONAR PARA AQUELAS CRIANÇAS E MÃES UM DIA DIFERENTE LEVANDO O PREFEITO ATE SUA COMUNIDADE

Organização 7 setimo natal solidario de mae dagua , convida todos para participar doado alimentos no clube municipal ,maternidade lucilia simoes , escola edvaldo junior manoel nunes trindade escola estadual de . natal é tempo de espara , nos esperamos por voces.
PARTICIPE
RUA HERNESTO VIEIRA 07 CENTRO MAE DAGUA PARAIBA ANTONIONSOUZA@HOTMAIL.COM FONES/083/81027295/81090874 filmagem digital locação data show,FOTOS PARA TODOS TIPOS DE EVENTOS