quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Má-execução de obras de esgotamento revolta moradores do Conjunto Geralda Medeiros, em Patos



 
Os moradores do Conjunto Geralda Medeiros, saída para Piancó, em Patos, estão vivendo uma situação vexatória devido à má-execução dos serviços de esgotamento sanitário na comunidade. O conjunto foi construído na administração do então Governador da Paraíba Cássio Cunha Lima, e desde a inauguração apresenta problemas de ordem técnica no esgotamento que tem tirado o sossego da população.
A empresa responsável pela obra foi a MK Construções, coincidentemente a mesma que executou os serviços de esgotamento sanitário no Bairro Monte Castelo, também em Patos, que vem apresentando problemas. As casas do Conjunto Geralda Medeiros não dispõem de fossas sépticas nas unidades e todo o esgoto é coletado através de rede que deveria levar os dejetos para uma estação coletora, mas não é o que acontece, pois os dejetos são despejados em terrenos baldios.
Diversos moradores confessaram que os esgotos apresentam problemas constantemente e as reclamações são levadas para a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba – CAGEPA e também para a Prefeitura Municipal de Patos que diz que a assistência deve ser dada pelo órgão do Estado.
A reportagem esteve no Conjunto Geralda Medeiros atendendo ao chamado de moradores revoltados com a situação que vem se repetindo com o esgoto. O senhor Hélio Caetano, residente na Rua Vereador Severino Rodrigues, mostrou que o fossão não funciona e os canos não dão vencimento. Devido a isso os problemas se repetem trazendo transtornos. “Quando o vento tá o contrário a gente não aguenta. É um caso sério é seboso. Não sei como o povo aguenta. O povo também não ajuda, pois joga tudo dentro dos bueiros”, disse Hélio.
O Secretário de Serviços de Infraestrutura do Município de Patos, Maurício Lopes “Maurição”, relatou: “Esse conjunto foi totalmente projetado e feito pelo Governo do Estado. Todo saneamento, calçamento e as casas foi obra do governo. O problema é que o esgotamento não está atendendo a demanda das casas. Foi feito um esgotamento, um fossão que era para receber as águas das casas e esse fossão não está suportando. O povo está quebrando os PV’s (local de encontro de esgotos) senão a situação estaria pior. Então a CAGEPA tem que dar uma assistência constante nesse Conjunto e minha equipe está à disposição para ajudar no que for possível. A empresa que construiu esse esgotamento era para dar assistência”, disse Maurição.
Os maiores prejudicados com a má-execução das obras de esgotamento sanitário tem sido o povo. A grande questão é que quando as obras são realizadas a fiscalização é falha. Esse fator tem gerado transtornos indescritíveis aos moradores da cidade de Patos. Resta cobrar das autoridades o conserto mediante os serviços falhos e que os responsáveis pela má-execução dos serviços e os gestores sejam punidos.


Jozivan Antero – Patosonline.com

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