Quarta-feira, 31 de outubro de 2012 - 08h31
As obras de construção das escolas técnicas estaduais das cidades de Bayeux, Mamanguape e de João Pessoa seguem em ritmo acelerado. Com o objetivo de oferecer ensino profissionalizante de qualidade aos jovens da capital e do interior do Estado e auxiliá-los na inserção ao mercado de trabalho, o Governo do Estado pretende construir 15 dessas unidades educacionais.
As obras da Escola Técnica Estadual de Mangabeira iniciaram no dia 26 de setembro. A escola, que será um pólo de ensino profissionalizante na zona sul da Capital, está localizada próximo ao Mangabeira Shopping, na Avenida Hilton Souto Maior, e levará o nome do Pastor João Filho, em homenagem ao ex-coordenador do Programa Estadual de Políticas sobre Drogas, que faleceu no mês de agosto.
A Escola Técnica da cidade de Mamanguape tem o objetivo de qualificar o ensino na região, formando técnicos com mão de obra especializada e, assim, atender as demandas das indústrias e comércios locais do Vale do Mamanguape.
Após a assinatura da ordem de serviço para a construção da Escola Técnica Estadual de Bayeux no último dia 11 de outubro, as obras seguem em ritmo acelerado para que seja concluída e entregue no prazo determinado de 360 dias à população. O prédio da unidade está sendo construída na Avenida Liberdade em uma área de 12 mil m².
“São 23 trabalhadores empenhados na obra ininterruptamente. Neste momento estamos terminando a parte da administração da obra e já vamos começar a parte da sua fundação para não ultrapassarmos o prazo de entrega”, explicou o técnico de edificações da AP Engenharia e Arquitetura, Jean de Souza Costa.
O projeto das escolas técnicas segue o padrão elaborado pelo Ministério da Educação (MEC/FNDE) com capacidade para 1.200 alunos cada. Além das ordens de serviço já assinadas, está em processo de licitação a Escola Técnica de São Bento e até o final do ano serão mais duas, sendo uma na cidade de Cuité e outra em Cajazeiras. Para o próximo ano a Suplan está trabalhando em parceria com a Secretaria de Educação para adquirir terrenos e dar início ao processo de licitação nas cidades de Campina Grande, Patos e Guarabira.
As escolas técnicas são construídas com recursos do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação e Cultura (MEC), e do Tesouro estadual. O investimento médio de cada unidade é de R$ 7,5 milhões.
As obras seguirão um projeto padrão elaborado pelo setor de arquitetura da Suplan, no qual cada escola terá edificações de primeiro andar, 11 salas de aula, auditório com capacidade para 145 pessoas, biblioteca, sala multimídia para professores, laboratório de línguas, informática, física, química, biologia e matemática, refeitório, cantina, cozinha industrial completa, sala para o grêmio estudantil, oficina de manutenção, anfiteatro, ginásio poliesportivo completo, laboratórios especiais que vão depender da oferta dos cursos e centro de vivências, onde os alunos poderão se socializar e lanchar nos intervalos das aulas.
De acordo com o Superintendente de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), Ricardo Barbosa, todas as obras têm conclusão prevista de um ano. “As obras seguem em ritmo de celeridade, que foi determinado pelo governador Ricardo Coutinho. O objetivo é seguir o calendário determinado pelo MEC e entregar as escolas à população o quanto antes. São obras complexas e um prédio completo, com toda a estrutura necessária”, destacou.
Cursos – Segundo a secretária de Estado da Educação, Márcia Lucena, a escolha dos cursos serão feitas após uma consulta popular e com dados do Ministério do Trabalho que apontarão as áreas que disponibilizam mais vagas no mercado local.