A convite da Prefeitura Municipal de Mãe d’Água – PMMD-PB, através da Secretaria de Ação Social – SAS, o advogado, psicólogo, escritor e ex-delegado da Polícia Federal-PF, Deusimar Wanderley Guedes, lançou na manhã desta sexta feira (09) a 3ª edição do livro “Drogas: família e escola. A informação como prevenção” dirigido especialmente a pais e educadores.
Durante o evento, que aconteceu no Auditório Municipal Lucinda de Sousa Justo, Deusimar aproveitou para ministrar uma palestra sobre os principais tipos de entorpecentes, e chamar a atenção de pais e educadores presentes para os sinais de quando os adolescentes estão fazendo uso desses alucinógenos. Para a secretária de Ação Social do município, Silvia Canuto, 32, o evento contribuiu muito para que pais e professores possam identificar com antecedência e evitar que os adolescentes se viciem. “Lamentavelmente a droga está presente hoje em todas as cidades e batendo as portas de nossas casas e escolas, daí nossa preocupação com essa problemática que afeta as famílias de todas as classes sociais do país.” Justificou Silvia. “Deusimar Gudes é hoje, sem sobra de dúvidas, uma das maiores autoridades nesse tema, e como profundo conhecedor do assunto, nós o convidamos para fazer o lançamento de mais esse trabalho literário sobre drogas, dirigido especialmente aos educadores.” Completou.
De acordo com a prefeita Margarida Tota, 72, a administração está atenta aos problemas resultantes das drogas, e de alguma forma todas as secretarias trabalham alternativas de combate o uso de entorpecentes, especialmente as Secretarias de Ação Social, Saúde e Educação.
“Estamos todos vigilantes, e nessa guerra contra às drogas, felizmente nós conseguimos vencer uma batalha todos os dias.” Comemorou a prefeita. “Para isso estamos trabalhando principalmente a conscientização. Como os pais e professores são os que mais mantém contato diário e direto com as crianças e adolescentes, a prefeitura traz ao município um dos maiores conhecedores do problema no cenário nacional para falar diretamente pra eles. Deusimar sabe melhor do que ninguém, como trabalhar esse tema nas escolas. Não é a toa que hoje ele é convidado para dar palestra sobre o assunto em todo o território Brasileiro.” Destacou Margarida Tota.
Deusimar destacou a importância de iniciativas como essa da prefeitura Municipal de Mãe d’Água, e agradeceu a prefeita pelo convite. “Esse lançamento era pra ter acontecido desde o ano passado, mas por razões de agenda, tanto minha quando da prefeitura, só foi possível acontecer agora, graças a prefeita Margarida, e em particular, ao meu amigo e ex-prefeita Junior Tota.” Lembrou o psicólogo. Sobre a terceira edição do livro “Drogas: família e escola. A informação como prevenção”, Deusmiar disse que a proposta desse trabalho literário é levar o conhecimento acumulado ao longo dos seus 30 anos de experiência, e contribuir com os pais e professores no combate a esse mau. “Ele traz dicas simples e objetivas de como os pais e professores devem prevenir esse problema, antes que ele apareça; e até mesmo remediar, uma vez que já estando instalado o problema, seja em casa ou na escola, eles possam aplicar esses conhecimentos no trato com o jovem que esteja consumido o entorpecente, e que possa perceber que muitas vezes esse é um caminho sem volta. Por tanto, é um livro voltado principalmente pra o professor e dessa forma eu espero está dando minha contribuição com essa luta contra às drogas.” Explicou Gudes. Ele finalizou lembrando que nos últimos anos a droga invadiu indiscriminadamente os lares de todo o pais, e a maior arma de combate ainda é a informação. “Eu tento sempre alertar a sociedade, dizendo que enquanto as pessoas acharem que a droga é um problema exclusivo da polícia, nós vamos perder essa guerra. Isso é um problema também da polícia, reprimir a oferta e o tráfico, mas é também um problema da família, da saúde, educação, da mídia, enfim, é um problema de todos nós. Então um dos principais conselhos que eu tenho dado é de que cada faça a sua parte. Se todos fizermos um pouquinho, seja dentro de casa, na escola, dentro das emissoras de rádio, dentro do seu estabelecimento comercial, nós vamos conseguir. A droga pode ser considerada como uma doença da sociedade contemporânea, e como qualquer doença é preciso que cada faça a sua parte. Do jeito que a gente faz com relação a dengue, eliminando os focos do mosquito transmissor, ou com a paralisia infantil levando a criança para vacinar. É verdade que o poder público tem que fazer mais, mas cada cidadão ou entidade civil, tem que fazer a sua parte, porque nós só conseguiremos enfrentar a contento esse problema da droga, se a sociedade como um todo tiver comprometida com a causa, não só envolvida, mas comprometida com essa questão.” Finalizou Guedes.
Fotos: Zé Nilson
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