A Secretaria de Saúde do município de Mãe d’Água já comemora o sucesso da campanha de vacinação contra o HPV (papilomavírus humano), que objetiva imunizar meninas entre 11 e 13 anos. De acordo com a secretária de saúde Fátima Carvalho, a meta do Ministério da Saúde é de vacinar 117 meninas no município, “Mas nossa intenção é ultrapassar esse número. A determinação da prefeita Margarida Tota, é de que todas as meninas nessa faixa etária sejam vacinadas.” Confirmou. Ainda de acordo com Fátima, na Zona Rural essa meta já foi atingida. “Graças ao trabalho de nossas equipes, nós conseguimos vacinar todas as meninas das comunidades rurais.” Comemorou. Para que as unidades de saúde da família possam aumentar o atendimento da demanda espontânea, diretores e professores das escolas municipais estão fazendo um trabalho de conscientização para estimular as meninas a tomarem a primeira dose da vacina.
Segundo a coordenadora técnica do setor de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Cícera Pereira, cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. “A segunda dose deve ser aplicada após seis meses a contar da data da primeira aplicação, e a terceira cinco anos depois.” Explicou Cícera. “O trabalho de orientação está sendo feito pelas equipes da saúde da família, por meio de reuniões com pais de alunos, e o objetivo é mostrar a importância e o motivo pelo qual a vacina deve ser aplicada.” Destacou a coordenadora. Ainda de acordo com Cícera, embora na maioria dos municípios a campanha aconteça no período de 10 de março a 4 de abril, em Mãe d’Água a vacinação estará disponível o ano inteiro.
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A vacina que será aplicada em todo o Brasil, protege contra os quatro tipos mais recorrentes de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois primeiros ligados a 90% das verrugas genitais e os dois últimos, a 70% dos casos de câncer de colo do útero, mas não dos outros subtipos nem de outras doenças sexualmente transmissíveis. “Por isso, é importante que a jovem que já tenha iniciado sua atividade sexual não deixe de usar a camisinha que ainda é a melhorar maneira de se proteger contra toda e qualquer doença sexualmente transmitida.” Finalizou a coordenadora de imunização.