
Da educação depende a melhoria das condições de vida da população. Normalmente, a população tem conhecimento restrito sobre doenças, o que ocasiona demora no diagnóstico e tratamento, sendo esse procedimento mais comum em comunidades carentes, tanto urbanas como rurais, e naquelas geograficamente distantes e dispersas.
Na visão de Aerts et al (2004) a promoção da saúde passou a ser vista como uma estratégia mediadora entre pessoas e ambiente, visando aumentar a participação dos sujeitos e da colectividade na modificação dos determinantes do processo-saúde, como emprego, renda, educação, cultura, lazer e hábitos de vida. Promover a saúde, no conceito dos autores, é oferecer um contexto de apoio que proporcione a saúde física, intelectual e mental. A educação deve ser a grande facilitadora dessa situação abrangente.
Para a devida manutenção de um nível condizente de vida, é necessário atingir a maior causa que inviabiliza esse fato, ou seja, a ignorância, que promove a indignidade humana e anula o sujeito político. O problema não se restringe somente aos analfabetos, mas também à parcela da população que está excluída ao acesso às informações, aos programas e ao próprio progresso.
Torna-se, portanto, necessário o estabelecimento de parcerias funcionais, de alianças e redes fortes para a promoção da saúde, que incluam os sectores público e privado e outros grupos da sociedade civil, para além daqueles já tradicionalmente envolvidos na intervenção em saúde, de modo a criar massa crítica para a promoção da saúde em diferentes settings (escolas, locais de trabalho, locais de recriação e lazer, estabelecimentos de saúde, prisões, etc.).
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