
As medidas tomadas pelo Prefeito dizem respeito a cortes nas gratificações, bloqueio de salários, transferência de servidores efetivos dos locais de trabalho, demora na implantação de conquistas trabalhistas e desrespeito aos editais que regeram os concursos públicos que foram realizados durante a gestão em vigor. Para o presidente do SINFEMP, José Gonçalves, as medidas tomadas logo após o término do processo eleitoral causam danos à imagem do Prefeito Nabor Wanderley que sempre esteve aberto para discutir e

A manifestação contou com a presença de representações sindicais que se solidarizaram com aluta dos servidores do município, a exemplo de Bosco Valadares, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Antônio Coelho, presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito.
A concentração em frente à Prefeitura Municipal de Patos trouxe a tona várias reivindicações por parte dos servidores descontentes com a medidas adotadas. Ao fazer uso da palavra, o vereador Edleudo Lucena- PT, único vereador presente ao ato, disse que mesmo fazendo parte da base de apoio da atual gestão não concorda com as medidas que rebaixa salários e tira direitos adquiridos através de lutas e diálogos.

Durante a reunião, os servidores reivindicaram isonomia salarial por parte de categorias que exercem o mesmo trabalho, reposição das gratificações retiradas, cumprimento das 20 horas de trabalho semanal para os técnicos de enfermagem, implementação de insalubridade, periculosidade e adicional noturno para os servidores que têm direitos e outras questões específicas de cada servidor.
Ao fazer uso da palavra, o secretário de saúde, Eisenhower Segundo, disse que muitos pontos colocados serão atendidos dentro do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR que foi assumido pelo Prefeito para ser aprovado até o final da gestão. Sobre as gratificações salariais que foram retiradas pelos servidores que tem direito conquistado por lei, Segundo disse que será reposto no salário que será pago no final do mês de novembro e dos demais casos serão

A secretária de educação, Adalmira Marques disse que a secretaria em nenhum momento determinou proibição de servidores para participar da manifestação. O que pode ter ocorrido é que alguns diretores preocupados com o encerramento do ano letivo se preocuparam com o fato de não haver aula.
De acordo com José Gonçalves, a manifestação cumpriu o papel de mostrar que os servidores continuarão a luta independentemente de quem seja o prefeito e que o SINFEMP não tem partido, mas sim compromisso com os trabalhadores efetivos do Município de Patos e região. “A reunião com os secretários foi proveitosa. Nós esperamos que os pontos apresentados sejam atendidos o mais rápido possível”, disse Gonçalves.
Jozivan Antero – Patosonline.com






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