Internado desde o dia 30 de agosto de 2018, no Complexo Hospitalar Regional, antigo Hospital Regional de Patos, o homem identificado apenas por “João de Deus” pode ter alta médica a qualquer momento, pois já se encontra recuperado após passar por cirurgia que levou a amputação do pênis.
Batizado por “João de Deus”, o homem vivia perambulando pelas ruas de Patos e desenvolveu um ferimento no pênis que acabou comprometendo o órgão. Por sofrer problemas mentais,
João de Deus precisou de mobilização de várias pessoas para que pudesse passar por internação devido à ausência total de documentos pessoais. Uma lei federal aprovada recentemente pelo Congresso agora garante o atendimento de indigentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e isso facilitou os tramites necessários ao atendimento.
João de Deus precisou de mobilização de várias pessoas para que pudesse passar por internação devido à ausência total de documentos pessoais. Uma lei federal aprovada recentemente pelo Congresso agora garante o atendimento de indigentes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e isso facilitou os tramites necessários ao atendimento.
Na última quarta-feira, dia 12, uma equipe do 4º Batalhão do Bombeiro Militar (4º BBM), guarnições do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), além de equipes do próprio Complexo Hospitalar Regional precisaram se mobilizar após a fuga de João de Deus do hospital. Ele foi reconduzido ao hospital, porém, já tentou fugir outras vezes e os cuidados foram redobrados.
Luciana Pereira, uma das cidadãs que se engajou na luta pela internação de João de Deus, disse que está preocupada com o retorno do homem às ruas de Patos. “Ele precisa agora de um tratamento psiquiátrico. Não pode simplesmente voltar a perambular como antes. Já temos outro cidadão negro nas ruas de Patos e precisamos discutir sobre os moradores de rua na nossa cidade. As autoridades não podem apenas ignorar”, relatou Luciana.
Em contato com Liliane Sena, diretora do Complexo Hospitalar Regional, a reportagem foi informada que João de Deus já teve a recuperação da enfermidade. O caso será levado ao Ministério Público Estadual (MPE) para que o órgão ministerial possa tomar as medidas cabíveis. “Ontem (terça-feira, dia 18) eu soube que ele teve alta médica. Vamos fazer todo um relatório para que seja comunicado ao Ministério Público”, disse Liliane.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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