A cidade de Patos tem vivido uma ampla discussão envolvendo a saúde pública. De um lado encontra-se o Hospital Regional de Patos que atende uma demanda de dezenas de municípios com os mais diversos casos de urgência e emergência. Do outro, estão os municípios que não cumprem o seu papel na assistência básica da saúde e sobrecarrega os demais setores.
Neste domingo, dia 23, a equipe de redação presenciou problemas para se receber pacientes levados ao HRP por equipes do Serviço de Atendimento de Urgência – SAMU. Em um determinado período da manhã houve ausência de médicos, e no período da tarde essa carência foi suprida, mas se presenciou má vontade de alguns profissionais para se receber pacientes.
Durante essa segunda-feira, dia 24, feriado nacional, a redação percorreu alguns dos postos de saúde do município de Patos. Todos estão com as portas fechadas e no Pronto Atendimento Maria Marques, localizado no Bairro Jatobá, as portas estão abertas, porém, de acordo com a equipe da portaria, não tem médico e talvez se tenha no período da noite.
Com os postos de saúde fechados, Unidade de Pronto Atendimento – UPA em fase de construção no Bairro Jatobá e outra com as obras paralisadas no Campo da Liga, saída para Piancó, à única alternativa para os que necessitam de assistência médica é: 
Hospital Regional de Patos que sofre de superlotação e também com alguns profissionais que por razões que fogem do nosso conhecimento deixam a desejar na hora do atendimento.
Hospital Regional de Patos que sofre de superlotação e também com alguns profissionais que por razões que fogem do nosso conhecimento deixam a desejar na hora do atendimento.
A reportagem fez contato com Ricardo Coutinho – PSB sobre os problemas presenciados no HRP. De acordo com o governador, as escalas estão completas no hospital, pois ele acompanha online toda a movimentação através de programa. “Temos problemas demais na saúde, inclusive para alguns ficarem com terrorismo e apostando no quanto pior melhor... Quero despartidarizar os hospitais e essa é uma tarefa difícil”, disse Ricardo.
Mesmo com o governador acompanhando online as escalas médicas, a redação do patosonline.com presenciou que a realidade online tem contradições com a realidade in loco.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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