O prefeito interino de Patos, Lenildo Morais (PT), disse em entrevista ao programa Espinharas Notícias na tarde desta quinta-feira (6) que vem ajustando a máquina pública para chegar a um equilíbrio entre as despesas e receitas da Prefeitura de Patos.
Lenildo disse que terá que cortar 1,1 milhão da folha de pagamento para chegar ao gasto de permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal que é de, no máximo, 54% por cento da receita. Lenildo encontrou no mês passado, quando assumiu a gestão, uma folha de pagamento que consumia 63% .
Ao fim de 20 dias da gestão interina, com a exoneração principalmente de servidores fantasmas, foram diminuídos dois pontos, chegando ao patamar dos 61%. Números, no entanto, que precisam ser ajustados aos limites legais até o fim deste mês.
Para se ter uma ideia da situação encontrada, Lenildo citou o caso da Saúde, cujos recursos são destinados quase que completamente ao pagamento de pessoal. “No mês passado sobrou R$ 43 mil reais dos recursos da Saúde para mantermos um sistema com 38 postos, Samu, e todos os serviços”, desabafou. A Prefeitura está literalmente quebrada, com uma dívida de mais de R$ 17 milhões, conforme Lenildo.
Transportes
Quanto ao atraso no pagamento dos transportes, o prefeito informou que ocorreu para que pudesse regularizar e reunir informações sobre os veículos que estão a serviço da Prefeitura de Patos. O pagamento foi efetivado e os automóveis já estão utilizando a identificação.
Fornecedores
Lenildo informou, ainda que por orientação do Tribunal de Contas do Estado, os fornecedores com pagamento em atraso estão sendo notificados e chamados a negociar com a Prefeitura, que está propondo pagamento à vista para as novas aquisições.
Lenildo avisou que será feita nova licitação para os casos em que os fornecedores não queiram mais trabalhar com a Prefeitura.
CEF e os R$ 3 mi da folha
Questionado por ouvintes sobre os recursos na ordem de R$ 3 milhões fruto da venda da folha para a Caixa Econômica Federal, Lenildo disse que está aguardando a liberação dos recursos por parte da CEF e reforçou a informação de que esse dinheiro será destinado à atualização do pagamento da folha e para que a Prefeitura possa pagar os servidores dentro do mês trabalhado.
Zona Azul
Uma decisão tomada nesta quinta-feira em reunião com o Ministério Público permitirá que Lenildo contrate através de licitação uma empresa para que os servidores da Zona Azul possa voltar a trabalhar, desta vez regularizados, com capacitação e as devidas condições de trabalho.
Ascom
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