O Centro Comercial Darcylio Wanderley, popularmente conhecido como Mercado Velho tem gerado centenas de empregos diretos e indiretos através das inúmeras lojas que constituem o complexo comercial que já foi um dos principais pontos de comercialização de todo o sertão paraibano. Mesmo com a modernização do comércio e as opções que se espalharam por outros pontos da cidade, o Mercado Central continua sendo referência na comercialização de produtos e atrai milhares de pessoas pela diversidade e também pelos bons preços oferecidos.
Alguns trabalhadores do Mercado Central denunciaram na semana passada para a redação do PatosOnline.com que as leis trabalhistas vêm sendo ignoradas por patrões que se apoiam na falta de fiscalização e descumprem princípios básicos da lei.
Um trabalhador que pediu para não ser identificado temendo represálias, disse que já faz dez anos que trabalha em um dos pontos comerciais do Mercado sem ao menos ter Carteira de Trabalho assinada.
O Sindicato dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de Patos e Região – SINTRACS-PR também tem sido omisso na defesa dos trabalhadores que estão diariamente sofrendo injustiças no comércio, principalmente no Mercado Central. Essa foi uma das observações feitas por um dos trabalhadores do Mercado Central. “Os representantes desse sindicato não vem aqui nunca. Eles só querem saber das grandes lojas”, confessou o trabalhador.
Mesmo não tendo carteira assinada, os trabalhadores do Mercado Central seguem com jornadas de trabalho igual ao de outros trabalhadores que tem.
O fato de não ter direitos trabalhistas respeitados deixa os trabalhadores sem futuro definido quanto à aposentadoria, riscos do trabalho ou mesmo qualquer tipo de amparo trabalhista caso necessite.
Enquanto a fiscalização não acontece, os trabalhadores do Mercado Central em Patos seguem suas jornadas esperando providências para reparar essas injustiças.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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