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Pacientes da Policlínica São Luiz foram feitos de reféns na noite desta quarta-feira (25). O que deveria ser um fim de tarde normal de consultas se transformou em momentos de pavor quando um homem entrou armado na unidade hospitalar, situada em Jaguaribe, por volta das 18h30.
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O assaltante chegou à Policlínica em uma moto Honda Tornado de cor preta, que havia sido roubada neste último sábado (21) e fez os pacientes reféns, impedindo a entrada de outras pessoas na clínica.
Com a chegada dos carros de polícia no local, o suspeito reagiu e disparou alguns tiros que atingiram um carro estacionado próximo à clínica, fugindo em seguida. Durante a fuga, o suspeito abordou uma mulher que saía do trabalho no Centro Administrativo do Estado, roubando dela uma motocicleta Suzuki que foi encontrada abandonada, por volta das 21h30 (horário local), no bairro de Cruz das Armas e será levada para a 9ª Delegacia Distrital.
Como os policiais não tinham certeza sobre a quantidade de assaltantes, mesmo depois que o suspeito fugiu, o cerco continuou por quase uma hora. E só terminou depois que a polícia invadiu a clínica.
O incidente na Policlínica São Luís gerou ainda um outro tumulto. No Hospital da Unimed, no bairro da Torre, a polícia também fez um cerco. De acordo com informações do Capitão Onierberth, tudo não passou de um mal entendido que começou quando uma funcionária que trabalha nas duas empresas ligou para uma parente avisando que havia problemas no hospital. Esta parente avisou a equipe de segurança privada da Unimed, que acionou a PM.
“Bom, na verdade o que aconteceu foi um suposto mal entendido porque houve um incidente com funcionários de um outro hospital e essa funcionária conseguiu se comunicar com um familiar. Como ela também trabalha neste hospital, a pessoa supôs que se tratava da Unimed e acionou a equipe de segurança privada, que por sua vez acionaram a Polícia Militar", contou o capitão.
Somente depois de ter cercado o hospital, feito revistas e uma varredura, descartou a existência qualquer problema no local. "No processo de gerenciamento de crises, a doutrina nos diz que devemos isolar e conter a situação. Esse foi o procedimento adotado por nós: partimos do pressuposto que havia pessoas sendo feitas reféns, o que não ocorreu de fato", concluiu o militar.
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