Fiscalização do Ibama foi realizada de 17 a 28 de janeiro em 60 cidades.
Entre animais recuperados, estavam aves e primatas em extinção.
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O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) divulgou na segunda-feira (30) os números finais da Operação Via Ápia, realizada em 60 cidades paraibanas entre os dias 17 e 28 de janeiro com foco no combate ao cativeiro ilegal, comércio e tráfico de animais silvestres. Conforme o órgão, 854 animais foram apreendidos, entre eles cinco papagaios e cinco primatas de espécies ameaçadas de extinção. As multas aplicadas aos proprietários totalizam R$ R$ 476 mil.
Os bichos recuperados foram todos encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (Cetas), localizado em Cabedelo, no Litoral. No local, eles recebem cuidados, avaliação e tratamento veterinário até que estejam reabilitados para retornar ao habitat natural.
As apreensões foram resultados de denúncias de crimes contra a fauna em localidades ao longo das rodovias federais do estado. De acordo com o Ibama, as equipes de fiscalização lavraram 45 autos de infração durante toda a operação. Para os fiscais, o grande número de ocorrências demonstra que os atos ilícitos envolvendo animais silvestres precisam continuar a ser combatidos com vigor no estado
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"Além da crueldade com que os animais são retirados da natureza, comumente mutilados e mantidos em situações degradantes de maus tratos até chegarem aos mercados consumidores, o tráfico de animais silvestres é um negócio ilegal que movimenta milhões no planeta, prejudica a biodiversidade, o equilíbrio e a qualidade ambiental dos ecossistemas, e assim, toda a coletividade", explicou o órgão em nota.
A operação foi realizada nacionalmente integrando o Planejamento Nacional Anual de Proteção Ambiental (PNAPA) do órgão.
Porém, a operação não contou apenas com apreensões. No primeiro dia de trabalho, os agentes ambientais federais soltaram 200 aves apreendidas em 2011, como galos da campina e pintassilgos, que haviam sido retirados do seu habitat pelo tráfico. As aves foram consideradas aptas à vida livre pela equipe do Cetas.
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