quarta-feira, 25 de abril de 2012

6 mil servidores de universidades federais param atividades na Paraíba


Docentes e técnico-administrativos do IFPB, UFCG e UFPB aderiram.
Categoria reivindica andamento de negociação de salários.


Professores da UFPB aprovam indicativo de greve para 15 de maio (Foto: Divulgação/Adufpb)Docentes da UFPB aprovam indicativo de greve para
15 de maio (Foto: Divulgação/Adufpb)
Cerca de 6 mil servidores públicos federais de instituições de ensino superior param as atividades nesta quarta-feira (25) em toda a Paraíba, em adesão ao dia nacional de lutas da campanha salarial de 2012. Os funcionários reivindicam negociações com o governo federal, com base em pauta conjunta de sete itens, e uma reposição salarial emergencial de 22,08%. A suspensão dos trabalhos inclui professores e funcionários de setores técnicos e administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).
Na UFPB, a estimativa é de que 4 mil funcionários parem os trabalhos. A Associação dos Docentes (AdufPB) fez assembleias em três campi (João Pessoa, Areia e Bananeiras) e aprovou um indicativo de greve para o dia 15 de maio. Segundo Wladimir Nunes Pinheiro, diretor de política sindical da associação, os professores das instituições federais de ensino seriam a única categoria de nível superior do funcionalismo federal que não passou por reforma de carreira durante os dois últimos governos.
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Entre as mudanças propostas, está a unificação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) em uma só carreira: a de professor federal. Outra é a incorporação de todas as gratificações.
UFCG
Já na UFCG, os servidores se concentram pela manhã em frente ao Hospital Universitário, em Campina Grande, e saem em marcha até a Praça da Bandeira, no Centro da cidade. O objetivo é realizar um ato público para divulgar a situação das negociações.
O hospital foi escolhido como ponto de partida devido à crise que vive, já abordada pelo reitor Thompson Mariz. Segundo ele, a unidade sofre com déficit de funcionários concursados e pode adotar uma gestão pactuada com empresas particulares, conforme projeto do Ministério da Educação (MEC). Os servidores são contra o processo, o qual preferem chamar de 'privatização'.
IFPB
Em todos os setores da instituição, são cerca de 1,7 mil parados. No campus do IFPB em João Pessoa, a programação da paralisação começou por volta das 7h com panfletagem nos portões principais. A partir das 14h, está prevista uma reunião do Fórum Estadual de Educação no Auditório José Marques, promovido pelo programa de educação de jovens e adultos da instituição.
Além do reajuste de 22,08% exigido em comum por todas as universidades, os profissionais do IFPB querem progressão por titulação para os docentes, progressão imediata por capacitação dos técnico-administrativos, admissão automática de títulos emitidos por Universidades do Mercosul e garantia de eleições diretas em todos os campi.

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