A
estiagem prolongada está provocando consequências negativas em todo o
Estado e é nas comunidades rurais que o problema vem sendo enfrentado
com mais dificuldades. De acordo com gerente regional da Bacia
Hidrográfica II e coordenador do Programa Água Doce, Isnaldo Cândido, a
situação dos açudes que abastecem os municípios, de maneira geral, é
suficiente para garantir a demanda por água nas cidades até o final do
ano.
Já na
zona rural, ele disse que a situação é diferente, já que as comunidades
não contam com um suporte hídrico capaz de atendê-las. O abastecimento
delas, inclusive nas que contam com cisternas, terá que ser feito
através de carros-pipa.
No caso
dos reservatórios que atendem a zona urbana, ele explicou que o Agreste,
o Brejo e Litoral estão dentro da chamada quadra chuvosa, por isso é
possível que seus espelhos d'água ganhem um reforço em termos de volume.
Diferentemente das outras regiões do Estado, onde o período chuvoso foi
encerrado.
“Porém, o que já existe acumulado nesses reservatórios deve suprir as necessidades das cidades e será administrado para isso”, contou.
“Porém, o que já existe acumulado nesses reservatórios deve suprir as necessidades das cidades e será administrado para isso”, contou.
Ele
disse que o acesso à água de beber nas comunidades rurais é outro
problema preocupante, principalmente, na região do Sertão, Cariri e
Curimataú, e que o Plano Estadual de Dessalinizadores prevê a instalação
de 20 equipamentos este ano, nas comunidades onde a situação é mais
crítica.
“Nós
temos uma lista de comunidades que estão dentro do perfil do programa,
mas só podemos elegê-las, após iniciarmos as visitas técnicas a esses
locais e avaliarmos as condições de instalação”, disse.
Isnaldo
informou que será preciso verificar a vazão dos poços artesianos
atualmente, já que a estrutura é montada nas comunidades que já possuem
poços, cuja água apresenta alto teor de salinidade.
Fonte: JP Online
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