Estiveram presentes na reunião representantes da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG /Campus Patos, da Superintendência de Administração do Meio Ambiente – SUDEMA, de membro da Bacia Piancó-Coremas- Açu, do Comandante do Batalhão do Corpo de Bombeiros, do vereador Edileudo Lucena, além do professor Luiz Aquino que realizou trabalho sobre a problemática do Rio Espinharas. Vários cidadãos estiveram presentes para cobrar medidas duras com relação ao grave descaso com o Rio. A Prefeitura Municipal de Patos foi criticada pela ausência no debate, bem como o Ministério Público.
Na avaliação do GIAASP o que tem acontecido no Rio Espinharas é um tapa na cara da sociedade patoense: Construções irregulares por toda a margem do Rio, lixo jogado dentro do leito, esgotos despejados dentro do Rio sem tratamento algum, licenças ambientais sem critérios técnicos, criação de gado, cercas em áreas públicas, invasão desproporcional e autoridades inertes diante do descalabro latente e visível.
Foi proposto pelos presentes um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC entre as autoridades para que sejam dadas as mãos, evitando assim uma catástrofe maior do que a já enfrentada pelo Rio Espinharas. A falta de sintonia entre os políticos de Patos para uma discussão sobre o Rio também foi levantada. “Enquanto os políticos de outras localidades brigam para beneficiar a cidade, os daqui brigam para prejudicar”, disse um dos presentes.
A representação da SUDEMA em Patos, Perla Sousa fez críticas a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Segundo Perla: “A secretaria vem dando alvarás sem levar em conta critérios técnicos mínimos para tal” e continuou: “Já multamos a Prefeitura de Patos em mais de 400 mil reais por questões relativas ao esgotamento sanitário que tem irregularidades em Santa Gertrudes. O que está acontecendo é que a secretaria de meio ambiente tem facilitado alvarás e com isso questões que deveriam ser barradas vem sendo prosseguidas”.
A própria SUDEMA foi criticada pela falta de estrutura para funcionar adequadamente em Patos. O soldado Silvano Morais lamentou que um órgão tão importante carecesse de pessoal e condições adequadas para realizar o trabalho, mas não tem até o momento.
Depois de uma ampla discussão foi aprovado por unanimidade que o GIAASP deverá: 1- Pressionar autoridades responsáveis pelo meio ambiente de forma mais enérgica; 2- Denunciar as pessoas que estão tirando proveito do Rio Espinharas; 3- Fazer esforços para divulgar o caso em rede de televisão; 4- Levar as propostas de lutar pela revitalização do Rio para todos os candidatos e 5- Fazer campanha permanente de conscientização entre o povo em geral sobre o Rio Espinharas.
Jozivan Antero – patosonine.com
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