No dia em que a Municipalização do Trânsito da cidade
de Patos completa dez anos, através da Lei Municipal nº 3.408, de 17 de
Janeiro de 2005, o índice de satisfação com essa medida administrativa
por parte dos cidadãos patoenses é de 89% (oitenta e nove por cento), de acordo com uma pesquisa acadêmica, da Universidade Estadual da Paraíba.
A
pesquisa científica foi desenvolvida pelo servidor público, Elucinaldo
Laurindo de Almeida, natural de Patos, e defendida no último mês de
dezembro, para obtenção do título de bacharel em Gestão Pública, pela Universidade Estadual da Paraíba, obtendo a nota máxima.
De acordo com Elucinaldo Laurindo, a pesquisa intitulada - ‘O Trânsito na cidade de Patos (PB) e o grau de aprovação da gestão pelo usuário,
’ trata-se de uma pesquisa descritiva, de caráter exploratório com uma
abordagem quantitativa, que teve por objetivo geral avaliar o grau de
satisfação da população de Patos, em relação à municipalização do
trânsito local.
A
pesquisa foi aplicada durante o mês de outubro de 2014, utilizando o
método estatístico de procedimento das Ciências Sociais. “Entre a maioria dos entrevistados também existe o entendimento de que a processo de municipalização do trânsito
influenciou na melhoria da cidade. A pesquisa aponta que 89% dos
entrevistados encontram-se satisfeitos com a municipalização do trânsito
ocorrida desde 2005, partindo do princípio de que este processo
proporcionou uma melhor mobilidade; trouxe segurança; disciplinou uma
melhor utilização e ocupação dos espaços no centro destinados aos
estacionamentos, e, a significativa redução do número de acidentes,”
antecipou Elucinaldo.
A
pesquisa também revela que, após dez anos de Municipalização, problemas
comuns aos de outros centros urbanos, com a mesma população e frota de veículos
de Patos, foram apontados. “Apesar dos principais problemas listados
pela população, a pesquisa apontou que, 98% dos cidadãos consideraram o
trânsito, antes da Municipalização, muito mais complicado e inseguro,”
acrescentou.
De
acordo com o Elucinaldo, 57% dos entrevistados eram do sexo feminino e
43% do sexo masculino. 21% com nível superior completo, 30% com nível
superior incompleto e níveis médio completo e incompleto. “Buscamos
escutar cidadãos com os mais diversos perfis, servidores públicos, advogados, taxistas, mototaxistas, secretárias, técnicos de enfermagem, ou seja, a população como um todo,” enfatizou.
Confira na íntegra, a pesquisa acadêmica publicada na Revista Brasileira de Direito e Gestão Pública: http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RDGP/issue/view/112
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