Jumento: um dos maiores símbolos do sertão e do nordeste continua sendo maltratado e abandonado pelas ruas das cidades.
Na manhã desta terça-feira, dia 10, por volta das 08h00, uma verdadeira mobilização de solidariedade movimentou a Nova Ponte do Jatobá, Bairro Monte Castelo, em Patos, para ajudar um jumento que foi atropelado por um veículo em cima da referida ponte. O animal teve fratura exposta na perna traseira e sangrava bastante.
A revolta pelo descaso com o animal começou sendo encabeçada pelo servidor público da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campus Patos, Claudiano Brito. Logo após, várias pessoas se indignaram com o fato e fizeram ligações para os órgãos públicos em busca de socorro para o animal. O 4º Batalhão do Bombeiro Militar (4º BBM) foi informado, porém foi
comunicado aos cidadãos que o episódio devia ser resolvido pela Prefeitura Municipal de Patos.
comunicado aos cidadãos que o episódio devia ser resolvido pela Prefeitura Municipal de Patos.
O tempo de espera para que alguma medida através das autoridades fosse feita causou mais indignação ao longo em que o trânsito se complicava na localidade, pois a ausência de Agentes da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STtrans) fez com que os próprios motoristas tentassem controlar o tráfego. Graças à ação de vários cidadãos revoltados com o descaso com a vida animal, o jumento foi colocado na carroceria do veículo do senhor João Francisco Filho 
que passava no local e decidiu ajudar.
que passava no local e decidiu ajudar.
O mototaxista Francisco Filho se revoltou com o fato e fez duras críticas pela ausência de um Centro de Zoonoses. “O animal vai ser sacrificado e minha revolta é com outros animais que também estão abandonados pelas ruas. Meus parabéns a todos que ajudaram para interditar a ponte”, relata Francisco.
O jumento foi encaminhado para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ao analisar a situação, o médico veterinário Daniel disse: “Essa fratura aí não tem condições de operar. Até porque é um procedimento complexo. O destino desse animal é a eutanásia para acabar o sofrimento dele”, relata Daniel.
Jozivan Antero – Patosonline.com
OUÇA entrevista com Claudiano Brito, professora Melânia Loureiro, Francisco Filho e o médico veterinário Daniel:
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