A família da criança M.K.L.M, 11 anos, residente no Bairro Dona Milindra, estudante da Escola Estadual Professora Maria Nunes, em Patos, está acusando Policiais Militares, da Patrulha Escolar, de agressão ao referido garoto. O fato ocorreu na tarde desta segunda-feira, dia 08, nas imediações do Instituto São José, local onde funciona provisoriamente a Escola Professora Maria Nunes.
O garoto tem hiperatividade e está em tratamento pelo Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS-I). Na tarde desta segunda-feira, a criança teria tido um surto psicótico e o caso foi agravado devido ao episódio da explosão de uma bomba dentro da escola. O artefato caseiro teria sido deflagrado pela irmã da criança, sendo necessário o chamamento dos pais dos meninos e logo após a solicitação Patrulha Escolar para ajudar no caso.
De acordo com o diretor da escola, o senhor Argemiro Remígio, a família foi chamada para
conter os filhos, mas o caso saiu de controle sendo necessário um diálogo entre os pais e os Policiais Militares no lado de fora da unidade de ensino. Argemiro relatou que não sabe o que teria acontecido após a saída da escola, pois a atitude da direção foi de suspender as crianças por três dias, no entanto, a família decidiu retirar os estudantes da escola e transferi-las para outro local.
conter os filhos, mas o caso saiu de controle sendo necessário um diálogo entre os pais e os Policiais Militares no lado de fora da unidade de ensino. Argemiro relatou que não sabe o que teria acontecido após a saída da escola, pois a atitude da direção foi de suspender as crianças por três dias, no entanto, a família decidiu retirar os estudantes da escola e transferi-las para outro local.
Ubenária Lima Araújo, mãe do garoto agredido, relatou a reportagem do Patosonline.com que a criança teria sido agredida pela Patrulha Escolar logo após a discussão nas proximidades da escola, pois os policiais se ofereceram para levar a criança em casa. A mãe disse que a Patrulha algemou o menino e que
depois de 10 minutos teriam chegado à residência dela com a criança apresentando escoriações nas costas, rosto, braços e mãos. A partir desse momento teve início um bate-boca entre guarnição e familiares. O mesmo relato é feito pelo pai das crianças, o senhor Sérgio Araújo e pela tia Daniela Batista.
depois de 10 minutos teriam chegado à residência dela com a criança apresentando escoriações nas costas, rosto, braços e mãos. A partir desse momento teve início um bate-boca entre guarnição e familiares. O mesmo relato é feito pelo pai das crianças, o senhor Sérgio Araújo e pela tia Daniela Batista.
A vizinha da família, Cícera Maria, disse que presenciou um dos policiais puxando os cabelos das crianças e o garoto gritando. Ao presenciar o fato, Cícera teria chamado os pais para que alguma medida fosse tomada, mas o policial teria ameaçado a mãe com um pedaço de pau. “Policial é pra defender o cidadão, não pegar e fazer discriminação com uma criança de 9 pra 10 anos. O
que ele fez com essa criança não se faz nem com um bandido”, relata Dona Cícera.
que ele fez com essa criança não se faz nem com um bandido”, relata Dona Cícera.
O repórter jornalista Higo de Figueiredo, da Rádio Espinharas de Patos, procurou contato com o 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), mas não obteve êxito nos esforços feitos através de ligações telefônicas. O caso está sendo apurado pela Delegacia de Polícia Civil (DPC), tendo o delegado Dr. Manoel Martins.
O espaço fica aberto para os esclarecimentos por parte da Patrulha Escolar, através do 3º BPM.
Jozivan Antero – Patosonline.com
OUÇA relatos de Sérgio Araújo (pai), Ubenária Lima (mãe), Daniela Batista (tia) e do do diretor da escolar Argemiro Remígio:
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