A Prefeitura Municipal de Mãe d’Água-PB, através da Secretaria de Assistência Social – SAS, com o objetivo de mobilizar a população para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes, continua implementado atividades nas escolas da rede pública municipal em parceria com a Secretaria de Educação, voltadas para a temática. Os eventos acontecem em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescente celebrado no último dia 18 de maio. Na programação, estão palestras educativas, ações sociais e apresentações culturais.
De acordo com a secretária de Assistência Social, Silvia Canuto, a linguagem lúdica como ferramenta de combate à exploração sexual contra crianças e adolescentes é uma das estratégias utilizadas nas escolas da rede pública municipal. ”Estamos utilizando uma linguagem que as crianças entendam, para que caso sejam vítimas saibam como procurar ajuda”, esclareceu.
As atividades tiveram inicio na última segunda-feira, 18 de maio, no Auditório Professora Lucinda de Souza Justo, com uma palestra proferida pela psicóloga Suênia Batista. “Além dos estudantes, as palestras também são voltadas aos professores, para que estes também saibam identificar sinais de abuso e possam tomar as medidas necessárias”, ressaltou Canuto.
As ações culminaram com uma caminhada realizada na terça feria, 19, pelas principais ruas da cidade com a participação dos órgãos responsáveis pela Política da Criança e do Adolescente, dentre eles: Conselho Tutelar, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, NUCA (Núcleo de Cidadania do Adolescente) CRAS, CREAS, Secretarias de Educação e Saúde (NASF) e da Escola Manoel Nunes Trindade.
A mobilização terminou defronte a Prefeitura Municipal onde foram distribuídos panfletos, botons e adesivagem em carros. “A determinação da prefeita Margarida Tota é a de que estejamos todos unidos nessa luta contra o abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes”, revelou Canuto. Silvia acrescentou que o Centro de Referência em Assistência Social (Creas) conta com uma rede de atenção que realiza ações de combate ao abuso e exploração sexual infantil, além de prestar atendimento às vítimas. “Mas para isto é necessário que familiares, professores, dentre outros, estejam atentos e saibam identificar sinais de abuso, como a mudança comportamental da criança”, acrescentou. Silvia lembra que “A agressividade, timidez excessiva, olhar baixo e isolamento, são sinais de que a criança pode estar sofrendo abuso”, explicou. A denúncia pode ser realizada em órgãos como o Creas, os Cras, Conselhos Tutelares, ou através do Disque 100.
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