sábado, 16 de agosto de 2014

Plano de Gestão de Resíduos Sólidos de Mãe d’Água é apresentado em Audiência Pública



A Prefeitura Municipal de Mãe d’Água, através das secretarias de infra Estrutura – SEINFRA, Secretaria e Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente – SAAMA, realizou na tarde desta segunda feira, 04 de agosto, uma Audiência Pública, realizada no auditório municipal professora Lucinda de Sousa Justo, para apresentar o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos - PMGRS. Elaborado a partir de sugestões apresentadas pelos vários seguimentos da sociedade durante a I Conferência Municipal do Meio Ambiente, realizada em agosto de 2013, o PMGRS foi elaborado sob a supervisão do engenheiro civil e doutor em meio ambiente, Joácio Morais Junior, 39, responsável também pela apresentação do projeto.

Presentes no evento, a prefeita do município, Margarida Fragoso (Margarida Tota); o secretário de Agricultura, Abastecimento e meio Ambiente, Rivaldo Sebastião; o adjunto da pasta, Antônio Gomes dos Santos; da Assistência Social, Silvia Canuto; Cultura e Desporto, Rosana Leão; o coordenador dos Serviços de Limpeza Urbana, José Nilson, além de representantes de classes e de vários seguimentos da sociedade organizada. Diante dessa plateia, o engenheiro Joácio Morais fez um diagnóstico da realidade local, com base no levantamento feito através de um trabalho supervisionado por ele no lixão da cidade, que fica numa área rural do município. “Essa realidade se assemelha muito com a dos demais municípios de pequeno porte do país. Mesmo sendo uma cidade com uma grande área rural, nós identificamos que Mãe d’Água produz uma grande quantidade de material reciclável, como papel, plástico, metal e vidro. E são esses materiais que dão condições do município implantar uma coleta seletiva e potencializar a criação de uma Associação de Catadores, que possa gerar renda para os próprios associados, e consequentemente, para o próprio município”. Explanou Morais. De acordo com ele, o plano é baseado na Lei n° 12.305, de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Como sugestão para o barateamento dos custos de manutenção do Aterro Sanitário, Joácio Morais citou como exemplo a criação de um consórcio entre os municípios da Região. “Quando a gente pensa em consórcio, pensamos primeiro numa cidade polo e a mais próxima e com maior potencial é Patos, mas o acesso e a distância dificulta isso. Para Mãe d’Água, a solução mais viável é a construção de um aterro dentro de seus limites e que possa ser compartilhado com o município mais próximo, no caso São José do Bonfim, mas isso vai depender de um entendimento entre os dois gestores”. Ressaltou o engenheiro. “Se isso não acontecer, o município de Mãe d’Água comporta um aterro de pequeno porte que possa gerenciar sozinho” Finalizou.

De acordo com o secretário adjunto de Agricultura, Abastecimento e Meio ambiente, Antônio Gomes dos Santos, o município foi contemplado pelo governo do estado com um projeto executivo de aterro sanitário. “Isso vai facilitar a captação de recursos juntos as esferas estadual e federal, para a construção de um aterro sanitário que possa supris nossas necessidades”. Afirmou Gomes. Até lá, de acordo com o coordenador de Serviços de Limpeza, José Nilson, o município vai trabalhar a questão da conscientização. “Nós vamos realizar várias campanhas educativas junto a sociedade para tentar despertar em todos o desejo de contribuir com a coletiva seletiva que deverá começar na casa de cada cidadão maedaguense”. Garantiu Nilson. Ainda de acordo com ele, as campanhas serão intensificadas nas escolas com trabalhos educativos e através de carro de som. A relação entre os resíduos e a cultura de consumo, a cidadania e a educação também serão lembrados nas campanhas.


Zé Nilson (esq.) Antonio Gomes (dir)

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