Durante toda essa sexta-feira, dia 01, os trabalhadores em vigilância da Nordeste Segurança voltaram a cruzar os braços contra falta de respeito por parte da empresa à Lei 12.740 que garante adicional do risco de vida/periculosidade. Os trabalhadores aderiram à paralisação nacional da categoria que cobra o imediato cumprimento da lei por parte das empresas.
De acordo com a Lei 12.740, os trabalhadores em vigilância devem ter incorporado ao salário a quantia de 30% podendo chegar a 40% devido ao risco de vida. A Empresa Nordeste Segurança recusa-se a cumprir a lei e, confessa os trabalhardes, a saída foi mais uma vez cruzar os braços. “Tem colegas nossos que nem puderam sair de dentro da empresa. Estão sendo coagidos a trabalhar”, confessou um dos líderes do movimento que pediu para não ser identificado.
A redação buscou falar com representantes da Nordeste, em Patos, mas os mesmos não quiseram dar entrevistas e nem prestar esclarecimentos sobre à paralisação que pode gerar mais de 300 mil reais de prejuízos em um único dia.
A paralisação acontece de forma pacífica com os vigilantes ocupando a Praça da Independência, que fica localizada em frente a Nordeste Segurança, Centro de Patos.
De acordo com o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Gerson Marques em reunião com representantes dos trabalhadores e dos patrões ocorrida no dia 23 de janeiro de 2013, a lei deve ser cumprida de imediato com relação aos vigilantes e não descartou o entendimento de que a lei também beneficia as demais categorias como porteiros, vigias dentre outros.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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