segunda-feira, 29 de abril de 2013

Exclusivo: Durante a marcha, Estado e Município são responsabilizados pelos problemas da saúde em Patos




 
Usuários, enfermeiros, servidores públicos, representantes do conselho de saúde do município, cidadãos do Movimento Patos Pró Água e principalmente estudantes tomaram às ruas de Patos na manhã desta segunda-feira, dia 29, na denominada Marcha da Saúde em Patos. O ato chamou a atenção para os graves problemas enfrentados pela saúde e responsabilizou Estado e Município por todos esses.
Durante a Marcha, que teve início na Praça Edivaldo Motta e concentração na Rua Bossuet Wanderley no largo da Oi-Telemar, os manifestantes fizeram uso de faixas, cartazes e carro de som para denunciar diversas questões que tem causado danos ao direito à saúde pública, gratuita e de qualidade.
A Marcha da Saúde em Patos foi organizada pelo Movimento de Mulheres Olga Benário e contou com o apoio de vários segmentos da sociedade. Estudantes da Escola Estadual Auzanir Lacerda e do Colégio e Curso Evolução trouxeram palavras de ordem, como: “Ah não tá legal o povo tá morrendo e falta médico no Hospital”.
O vereador Jefferson Melquíades - PMDB, único vereador a participar do ato, disse ao fazer uso da palavra, que a Marcha estava de parabéns por trazer para as ruas a insatisfação do povo com os serviços de saúde prestados pelo Estado e Município.
Luciano Dias, conselheiro de saúde do Município de Patos relatou que o Sistema Único de Saúde – SUS é um dos melhores sistemas de saúde do mundo, pois atende milhões de pessoas todos os dias no Brasil. O problema, segundo Luciano, é a administração dos recursos públicos destinados que vão parar muitas vezes em mãos de representantes sem compromisso social.
Para a enfermeira Helyane Pereira, a situação nos Postos de Saúde do Município é preocupante, pois faltam materiais para se trabalhar adequadamente e os enfermeiros estão esperando a redução da jornada de trabalho para 30 horas, aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários – PCCS, além de melhores condições de funcionamentos dos locais de trabalho e mais agilidade na realização de exames marcados.
Denuncias sobre problemas como os que levaram a morte de parturiente Lídia Santos na Maternidade Dr. Peregrino Filho foram lembrados. Amigos presentes ao ato levaram um banner com a foto da jovem que morreu e deixou um bebê recém-nascido sobre os cuidados de familiares.
Para a professora Gerlúzia Vieira, representante do Movimento de Mulheres Olga Benário, A Marcha da Saúde em Patos cumpre seu papel de cidadania e de busca por justiça social na saúde.


Jozivan Antero – Patosonline.com

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